13 janeiro 2008

2008 - O PRIMEIRO

O primeiro texto do ano deveria ser em alto estilo.
Mas eu estiquei minhas férias intelectuais e por isso a postagem vai ter o velho toque Valinesco de 2007.
Talvez agora um pouco estremecidas, com um pouco de pimenta mexicana e devido aos políticos (ou candidatos ao posto de estudantes da área) insensíveis que encontrei pelo caminho das minhas andanças.
Sim, insensíveis, não porque roubam ou porque cometem barbáries nas assembléias desse país tão mentiroso quanto Britney Spears dizendo que finalmente parou com as drogas.
Não.
São insensíveis porque não respondem aos seus eleitores. São insensíveis porque, enfim, quando conquistam o público, conseguem fazer com que sua imagem pareça a de um gordo comendo melancia com as calças abaixadas.
Ah, Meu Genésio, quem quer que você seja, onde está a vitalidade dos homens latino-americanos?
Ah, Emmanuel, onde quer que você esteja, lembre-se de crescer um menino saudável e cavalheiro, permitindo-se aprender algo de bom dos agressivos e decididos guerrilheiros colombianos.
Ó, Jesus, eu sei onde o Senhor está e te peço perdão por ter jogado pedra na sua cruz.
Já que chegamos até aqui é porque há, decididamente, um plano para nós, pobres jornalistas mortais. Pobres mortais porque quase morrem de fome. Quase.
Porque o mundo é cruel demais para nos deixar morrer tão depressa.
A morte é lenta.
E nisso as matérias são produzidas...
Nem que morram.

A mesma merda de 2008 pra todos nós. Mas que seja o menos fedorenta possível.