O homem artista
Nas cores, parede.
No branco, a tinta.
No pó, o chão.
O chão do sertão
No pincel, a mão arisca.
Ela arrisca, uma arte não reconhecida.
E na procura... Não, não desista!
E lá vem o ofuscado artista
Nos sonhos, o homem.
Raiz não constituída,
A casa não construída,
Uma vida desiludida.
Homem do sertão.
Sem vida, sem chão.
O pó... virou escuridão.
Estás perdido no meio dessa estranha multidão.
Ah, nobre artista, não desista.
Não procure amar o que não é seu.
Já vives num mundo que nunca lhe pertenceu.
Eu sei. Não foi bem isso que o destino lhe prometeu.
Mas em você, homem, está o artista.
Poesia publicada no suplemento PALAVRA VIVA - edição 2006.
No branco, a tinta.
No pó, o chão.
O chão do sertão
No pincel, a mão arisca.
Ela arrisca, uma arte não reconhecida.
E na procura... Não, não desista!
E lá vem o ofuscado artista
Nos sonhos, o homem.
Raiz não constituída,
A casa não construída,
Uma vida desiludida.
Homem do sertão.
Sem vida, sem chão.
O pó... virou escuridão.
Estás perdido no meio dessa estranha multidão.
Ah, nobre artista, não desista.
Não procure amar o que não é seu.
Já vives num mundo que nunca lhe pertenceu.
Eu sei. Não foi bem isso que o destino lhe prometeu.
Mas em você, homem, está o artista.
Poesia publicada no suplemento PALAVRA VIVA - edição 2006.
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