Zummm
Suas asas se debatem contra o corpinho de menos de um centímetro.
Parece difícil se manter no ar com tanto açúcar concentrado dentro da sua carcaça preta e amarela.
Seu tempo de rainha se foi. Agora, nos mais ou menos 50 metros quadrados que acolhem 47 cadeiras vazias e 12 ocupadas, ela não passa de uma intrusa.
Ao se perder no emaranhado de longos fios de cabelos louros que lhe parecem teias de aranha prontas para lhe abocanhar, ela recebe o vento produzido pelo movimento da palma de uma mão delicada, mas que a ela tem o efeito de um furacão.
Perdendo o equilíbrio, ela voa em direção à janela e tenta se fixar com suas pequeninas patas no vidro que, aberto, pode lhe dar a liberdade.
No espaço entre um vidro e outro está ela. Presa, debantedo-se outra vez contra si mesma.
De um lado, ela tem a vista da cidade, mas está presa.
De outro, ela vê um corpo de mover em sua direção.
Um ruído da janela se movendo e... zummmmm...! Livre outra vez.
Parece difícil se manter no ar com tanto açúcar concentrado dentro da sua carcaça preta e amarela.
Seu tempo de rainha se foi. Agora, nos mais ou menos 50 metros quadrados que acolhem 47 cadeiras vazias e 12 ocupadas, ela não passa de uma intrusa.
Ao se perder no emaranhado de longos fios de cabelos louros que lhe parecem teias de aranha prontas para lhe abocanhar, ela recebe o vento produzido pelo movimento da palma de uma mão delicada, mas que a ela tem o efeito de um furacão.
Perdendo o equilíbrio, ela voa em direção à janela e tenta se fixar com suas pequeninas patas no vidro que, aberto, pode lhe dar a liberdade.
No espaço entre um vidro e outro está ela. Presa, debantedo-se outra vez contra si mesma.
De um lado, ela tem a vista da cidade, mas está presa.
De outro, ela vê um corpo de mover em sua direção.
Um ruído da janela se movendo e... zummmmm...! Livre outra vez.