27 agosto 2006

Cotas

Cotas para negros na fila do banco e caixa especial para negros no mercado. Que tal? Ah, sim, reserva antecipada para negros nas livrarias. E por quê não, cotas para negros no mar?

Se sou preconceituosa? Não. Só acho que a cota para negros em faculdades sim, aumenta o preconceito nosso em relação aos negros, reprime ainda mais o negro, aumenta o preconceito, causa uma discórdia ainda maior entre brancos e negros e gera uma desconfiança de incapacidade deles, como se não pudesse competir junto com os demais.
Por que eles têm preferência? São melhores do que nós? Ou são piores?
Concordo com cota para pobres. E olha lá! Para negros, não mesmo. Isso é subestimar a capacidade de alguém tendo como base sua cor.

25 agosto 2006

Lula e Jesus!

Pensando bem, Lula se assemelha bastante ao nosso Senhor Dízãs Cruaisti.
Vejam só: Lula tem barba como Jesus, criou o “Fome Zero” para alimentar aos brasileiros assim como Jesus deu pão e vinho aos pobres, foi traído por companheiros de partido assim como Jesus foi traído por Judas... Oras.
O que estamos esperando para crucificá-lo?
É a vidinha...!

24 agosto 2006

Palmatória

Eu voto pelo retorno da palmatória em sala de aula.
Quem for a favor, levante a mão!

21 agosto 2006

Graças a Deus!

Sinto-me envergonhada, principalmente em ano de campanha política, de ver as diversificadas apologias políticas em um mesmo grupo. É desonesto. É imoral.
Constituir critérios para a criação de novos partidos e excluir esses “nanicos”, que não têm representação nenhuma, é dever dos nossos governantes. Governantes estes que trabalham em prol dos banqueiros, dos bem afortunados, da política que tira dos pobres para dar aos pobres. Sim, porque com a carga generosa de impostos em cima do pão que a gente come (que o pobre come), é dinheiro que vai e ficamos na ilusão de que volta.
E esses partidos não-idealistas, que não possuem nenhuma representatividade perante o legislativo, têm um só objetivo — fazer negociatas com os “grandes” para acarretar cargos políticos. E assim vai sendo conduzido o nosso país: O abismo da contrafação.
Fiquei submersa na minha ingenuidade como estudante do assunto de ver na coluna do Clóvis Rossi, na Folha, o acordo que a Rede Globo fez. A rede foca nas passeatas todos os candidatos para dar a impressão de que estão sendo seguidos por uma multidão e em troca não levam ao debate da Emissora os candidatos com menos chance de eleição.
É claro que Cristovam Buarque, José Maria Eymael, Luciano Bivar, Rui Costa Pimenta e Cia Ltda não possuem chance alguma de pegar a faixa de palhaço mor do Brasil. Além de serem completos beócios no assunto (aliás, quem não foi até hoje?), não têm eloqüência, não possuem estratégias e nenhum projeto plausível para o governo. O Cristovam é tão mentecapto que só fala em educação! Eles, juntos, formam um circo completo. Apóio, inclusive, que os jornalistas levem bananas ao invés de microfone nos próximos debates. Mas será que não é visível que estes “candidatos sem chance” querem apenas aguardar o segundo turno para começarem seus acordos com os nossos futuros prováveis presidentes? Não é óbvio que além de, claro, limpar a bancada dos debatedores, os nanicos ficam em casa comendo goiaba com mel e esperando o milagre cair no colo?
Então você me pergunta: “e daí”? E daí que esses bananas estão levantando as mãos para o céu. Não dar oportunidade para falarem em público é facilitar o trabalho deles. É dar chance a quem não tem. Na hora do segundo turno, vão oferecer até a mãe pra esses imbecis apoiarem o Alckmin ou a Heloísa Helena.
E o Lula? O Lula tá dando risada. Nem no debate da Band foi. Deixou a candidata arretada gastar saliva com os naniquinhos e ficou em casa coçando o dedo. O sexto, do pé. Argh!
Sabe o que deveria ser manchete nos jornais? “POR QUÊ LULA QUER TANTO SE REELEGER, MESMO APÓS TER SIDO MULTADO EM 900 MIL REAIS PELO TRE POR CAMPANHA PRECIPITADA SENDO QUE, SE FOR CALCULADO SEU SALÁRIO (O QUE DEVERIA SER, DE FATO) EM QUATRO ANOS, NÃO DÁ ISSO? E, SE O DINHEIRO PARA PAGAR A MULTA TEM QUE SER PESSOAL, COMO LULA FARÁ ISSO SE SUA DECLARAÇÃO DE BENS É DE MENOS QUE 400 MIL REAIS?”.
A manchete ficaria fora dos padrões, mas merece destaque. Tem gente por aí que fala que a Folha de São Paulo subestima o leitor. Eu mesma sou dessa opinião. Mas não é disso que o povo gosta?
Ah, se eu pudesse inserir neurônios na cabeça da Darlene, que vai votar pra deputado no QI-Ericsson, o que fez greve de fome.
Já anunciei na roda de chopp ontem, vou me apelidar de NULO e me candidatar à presidência. Da Argentina, claro. Lá eu ganho em primeiro turno. Sou católica.

19 agosto 2006

O QUE É ISSO?












Ah, claro. É uma megaoperação para transportar uma geladeira para o segundo piso do apartamento de cobertura de um prédio de 30 andares. Como eu não pensei nisso antes?

Valor da operação: R$1.500 a hora
Horário de chegada do guincho: 14:00.
Horário de entrega da geladeira: 17:30.
Valor parcial da operação: R$5.150,00
Ser filho do dono da Passaúra, pegar o guincho emprestado do papi e, ainda, ser tachado pela vizinhança como um tremendo de um idiota: NÃO TEM PREÇO!


Será que essas bizarrices só acontecem no meu bairro?

Circo!


Em Curitiba, 14/08/07, por volta das nove e meia da manhã. Segunda-feira.
Crianças que cedo acordaram para ver os elefantes do circo que instalou-se no CIC.
Imagem rara. Achei que a televisão já tivesse dominado a todos.

16 agosto 2006

Cabeça do Cury rolou!


Pai do depuTAdinho Alexandre Cury, Sir RICARDÃO, se mata com tiro na cabeça!
Será que foi a vergonha de ter um filho baitola?
A mãe do caboclo mandou enterrá-lo rapidinho, pra num dar nas vista dos repórteres abelhudos. O causo foi onti, às quatro da tarde, e o bicho tá sendo comido pelas minhocas embaixo da terra? ... hum.
Ou será que o bugre foi tão fracote que inventou que se matou e apiou dum avião lá Ilhas Caymãs hoje cedo?
Mas sei não, hein. Só acredito vendo a caveira vestida no paletó de madeira.
De preferência, sentado no colo do capeta.

10 agosto 2006

Variglog

Na página “dinheiro”, leio a proposta para a compra da querida e falida Varig, que tanto sobrevoou o céu onde estava. Aguardo às 14h para uma entrevista.
Meus olhos astigmáticos percorrem a entrevista com Marco Antonio Audi (pelo sobrenome, você acha que ele é rico? Não, é podre!) e ouço dois irmãos sujismundos e “boca suja” (no sentido moral e literal) discutindo quem iria “cuidar” do carro da “tia”, aliás – “ela não vai sair do carro não?”.
A mãe vasculha o lixo do condomínio do outro lado da rua. De vez em quando os dois aproximavam do pára-brisas, espiando se “a tia” ia sair ou não. "Tá loco, num sai nunca!".
Um deles correu apressado pra mãe. Voltou com uma embalagem de creme dental (a caixa, não o tubo). Tinha uma abertura para visualizar o produto, antes de ter sido consumido: “50% grátis”. "Legal!".
O irmão levantou e esbravejou: “É mãe, você só dá as coisa pro John.”
John, como a pronúncia do nome de John Kennedy. Um menor brasileiro sem pai e com fome com nome do ex-presidente dos EUA, de cantor dos Beatles, de ator americano de filmes de faroeste... Mas o John favelado de Curitiba voltou trazendo também dois iogurtes desnatados (é pra manter a forma) que a mãe encontrara no fundo de um dos sacos plásticos, entre os caixotes e a carroça, e dividiu a sobremesa com o irmão.
Enquanto John voltou para ajudar a mãe a separar o lixo, o outro ficou ali, estático, em frente a uma vitrine de ursos de pelúcia, bonecos, porta-retratos e outras coisas que provavelmente nunca compraria.
Duas senhoras negras com suas sacolas olhavam a vitrine e procuravam a porta de entrada. “Ela foi almoçar. Eu disse que ia cuidar. Ela já volta. Olha lá! Olha ela vindo lá. Alá...” falava e corria em direção a mulher. O irmão de John estava animado.
Como recompensa pelos bons olhos do garoto, duas maçãs.
Vi quando ele deu a primeira mordida. O corpinho desnutrido não dava força para arrancar um grande pedaço e mastigar com ferocidade. Escondeu a outra dentro da calça quando seu irmão chegou.
Quando voltei da entrevista, eles não estavam mais lá. Nada havia além de uma multa de R$7,50 por estacionar sem Estar.
Olhei os copos de iogurte vazios deixados no beiral da vitrine. Em um deles, as digitais de dedos sujos. Nos dois, a data de validade há duas semanas vencida.
E a VarigLog comprou a Varig por 52,4 milhões de reais. Oito mil funcionários foram demitidos.

02 agosto 2006

É o carro do sonho...

Eu já contei a história do carro do sonho?

E a do bacanal com os artistas da globo?